sábado, 14 de abril de 2012

Diante do Yale


A Lei da Mutação nos apresenta contínua, circular em acontecimentos complexos conectados entre si e ao universo.


Acessar o I Ching, como uma das possibilidades de analisar nossas mutações é imergir na complexidade aparente do universo. Pois, apesar dos incontáveis fenômenos e sua distinção uns dos outros, em suas tendências de mudanças, descobrimos também, o fácil, o simples, o repouso, o duradouro, o espontâneo, a adaptação, a resistênica, etc, ou seja, aspectos de um só todo, o conceito do “I”, ou de suas 64 estruturas lineares. Daí que o I Ching é mais do que um oráculo. É, antes, um livro de sabedoria, cuja leitura implica em formular perguntas. Aí está todo o êxito ou fracasso da “consulta”, no sentido da sua compreensão ou não. Como oráculo milenar é um livro infalível, pois esta é a natureza dos oráculos em suas respostas claras e precisas. Porém, nosso entendimento é, por vezes, turvo e confuso. O oráculo mostra, mas nem sempre, conseguimos ver, pois não queremos ou não sabemos.

O poder de um oráculo é: a manifestação do nosso inconsciente, daí sua linguagem simbólica e própria. Para que consigamos ver significado nas respostas obtidas, precisamos aprender o modo de concatenação dessas imagens simbólicas nas nossas situações apresentadas como perguntas e não insistirmos em decodificá-las, seguindo padrões estranhos de nossa cultura. De início, precisamos saber com clareza o que buscamos, o que desejamos explicitar para nós mesmos e formular corretamente a pergunta nesse sentido. A pergunta correta se caracteriza por sua intenção e forma, sua adequação ao propósito e finalidade do livro, que é auxiliar-nos na busca das nossas verdades, na busca de nós mesmos, ou, a busca do autoconhecimento.

Na próxima semana: Uma consulta com Wander Marcos.


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